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Prefeitura de Volta Redonda lembra serviço pioneiro no Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita

Rede Municipal de Saúde oferece atendimento de cardiologia pediátrica há mais de 20 anos pelo SUS


Prefeitura de Volta Redonda lembra serviço pioneiro no Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita

Foto: Divulgação - Secom/PMVR


No Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, celebrado nesta quarta-feira, 12 de junho, a Prefeitura de Volta Redonda lembra que foi pioneira no atendimento de cardiologia pediátrica pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Há mais de 20 anos, a Rede Municipal de Saúde disponibiliza o serviço, que hoje é ofertado no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR) – o Hospital do Retiro e no Programa Follow-Up para recém nascidos de alto risco. Além disso, as gestantes do município também contam com o exame de ecocardiografia fetal pelo SUS.   


De acordo com a médica cardiologista pediátrica, Fátima Casal, que atua no Hospital do Retiro e no Follow-Up, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 130 milhões de crianças no mundo tenham algum tipo de cardiopatia congênita. Uma relação de um caso a cada cem nascimentos, segundo a American Heart Association, chegando a 1,35 milhão de doentes por ano. No Brasil, nascem aproximadamente 29 mil crianças com cardiopatia congênita, que é considerada a terceira maior causa de mortalidade infantil. 


“Diante das dificuldades de acesso destes pacientes ao serviço especializado no país, Volta Redonda merece destaque. No Hospital do Retiro, o departamento de pediatria conta com o serviço de cardiologia pediátrica, que segue sendo referência na região, e também com equipe multiprofissional para o atendimento de aproximadamente 650 crianças por ano”, disse a médica, lembrando a importância do diagnóstico precoce. 


A demanda para o exame de ecocardiografia fetal vem da Policlínica da Mulher, que atende às gestantes de alto risco e o tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta. 


Algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea. Porém, as cardiopatias que evoluem de forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, que podem ocorrer no período neonatal, lactente ou criança maior, conforme a necessidade. Em outros casos, as cardiopatias são corrigidas por procedimento hemodinâmica (minimamente invasivo). 


“O acompanhamento pré-natal bem feito e a manutenção de hábitos saudáveis pela gestante são importantes para a saúde do feto. Mas a atenção especializada em Saúde é fundamental para o diagnóstico e tratamento das cardiopatias congênitas”, reforçou a cardiologista pediátrica Fátima Casal. 

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